Pais, filhos, colegas e "amigos virtuais" dos filhos

Nossa preocupação, como pais presentes, sempre foi, é e será saber o que fazem e com quem andam nossos filhos.

"Não tem como os pais tentarem terceirizar a educação dos filhos, pois educação é algo maior do que simplesmente amar de paixão, orientar, prover, agradar, ser amigo, perdoar, cuidar, ensinar, divertir, rezar, garantir a segurança, responsabilizar-se por eles. Educar é preparar hoje o cidadão do futuro." Içami Tiba

Atualmente os pais delegam a educação dos seus filhos à escola, emprega ou nem delegam, usam a famosa frase: "Deixa as crianças, elas precisam se divertir".

A educação e a formação de valores são de responsabilidade dos pais, estes têm de controlar tudo o que os filhos recebem, seja o que for: alimentos, conhecimentos, pessoas à sua volta, seja fisicamente ou no mundo virtual. 

Muitos pais fornecem Internet para seus filhos e autorizam-nos a usá-la livremente. Assim, os filhos recebem, na intimidade da sua casa, pessoas estranhas que se fazem conhecidas no mundo do computador. Não raro, estes "amigos virtuais" ganham mais força que os seus próprios pais e pedem sigilo para suas ações.


 
Não confundir negligência dos pais com o respeito à individualidade do filho.  Soltar um incapaz no mundo virtual é o mesmo do que soltar uma criança sozinha numa feira livre, num festival musical, num circo em dia de apresentação.

Ser pai amigo é negligenciar a educação, negar ser guia, mentor e responsável pelo filho, pois não há complementaridade saudável no relacionamento amigo(a)/filho(a) nem pai(mãe)/amigo(a) e se amigo(a) tem amigo(a), filho(a) tem que ter pai (mãe).

Para Içami Tiba, a maior parte dos problemas psíquicos dos adolescentes pode ser atribuída ao comportamento de seus pais, que agem eles próprios como adolescentes. Esses pais, na expressão criada pelo médico, estariam vivendo numa fase de "adultescência".


Importante: A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa.

Os pais precisam entender que Videogames e Internet representam de alguma forma, um perigo: deve-se explicar ao filho(a) como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida, ou tentar alterar o resultado. Nos jogos, geralmente, a violência é gratuita e excitante. Os pais devem, jogar junto com os filhos, desta forma podem e devem explicar a diferença. Os pequenos devem ter a consciência que vivenciarão situações parecidas em suas vidas e que devem aprender a tomar as decisões que a vida lhes impõem com sabedoria. Por este motivo, os jogos também tornam-se uma forma de educar e incentivar a parceria pais/filhos. Devemos participar da vida de nossos filhos.

Pais têm que ter uma conta no Facebook, Orkut, Twitter etc, devem saber usar o Skype e Msn, assim conseguem controlar o que os filhos fazem e postam na rede.


Esperamos ter ajudado e esclarecido um pouco deste assunto tão polêmico ...

Até a próxima !

Alessandra e Alexandre

"O comportamento humano não é pré-determinado, como nos animais. Temos o poder de mudar o futuro, de mudar nosso comportamento já no próximo momento. Podemos mudar por amor, por querer bem a uma pessoa amada, a um filho, à humanidade."
(Içami Tiba)
 
Fonte de Pesquisa: 
http://educacao.uol.com.br/colunas/icami-tiba/2011/10/18/pais-filhos-e-amigos-virtuais-dos-filhos.htm
http://educacao.uol.com.br/colunas/icami-tiba/2011/09/22/devo-deixar-meus-filhos-jogarem-games-violentos.htm

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