Terapia alternativa, complementar ou integrativa?
Terapias alternativas
Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS),
terapias alternativas são práticas utilizadas em substituição às da medicina
tradicional.
Este
termo sugere que o tratamento médico seja substituído por algum tratamento não convencional. Por exemplo: plantas
medicinais, suplementos, chás, entre outros.
Terapias complementares
Deve funcionar em conjunto com a medicina tradicional de forma
agregadora e não substitutiva, ou seja, são usadas para complementar o
tratamento indicado pelo médico. Por exemplo: fitoterápicos, florais, ayurveda, entre outros.
Terapias integrativas
O termo integrativa é usado quando há associação da terapia
médica convencional aos métodos complementares e/ou alternativos, a partir de
evidências científicas. Essas terapias podem ajudar na prevenção de
doenças por terem um entendimento mais amplo do processo saúde-doença.
Esses procedimentos são chamados de Práticas Integrativas e
Complementares (Pics), pois utilizam recursos terapêuticos baseados em
conhecimentos tradicionais, voltados para curar e prevenir diversas doenças,
como por exemplo depressão e hipertensão.
Tanto as práticas complementares, quanto as práticas
integrativas fazem parte da política nacional, ou seja, homeopatia, fitoterápicos, medicina tradicional chinesa e acupuntura fazem parte do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente a Oncologia Integrativa tem sido muito
incentivada pelo Office of Cancer Complementary and Alternative (OCCAM), que
foi criado em 1998 como órgão do NCI, departamento vinculado ao National
Institutes of Health (NCI), dos Estados Unidos.
O NCI tem uma longa tradição de fomentar a pesquisa
científica das abordagens alternativas no câncer e, assim, o
OCCAM foi criado para coordenar a pesquisa da MAC e sua relação com a
prevenção, diagnóstico, tratamento e efeitos colaterais do tratamento convencional
do câncer.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas/ complementares, pois é uma abordagem que envolve cuidado com o corpo, mente e espírito:
1) Práticas Baseadas
na Biologia: remédios à base de ervas, vitaminas, outros suplementos
dietéticos;
2) Técnicas
Mente-Corpo: yoga, meditação, visualização; artes
expressivas (musicoterapia, arteterapia, dança);
3)
Práticas de manipulação corporal: massagem, reflexologia, exercícios;
4) Terapias Energéticas: terapia do campo magnético, reiki, toque terapêutico, qigong;
4) Terapias Energéticas: terapia do campo magnético, reiki, toque terapêutico, qigong;
5)
Sistemas Médicos Tradicionais: Medicina Tradicional Chinesa (MTC), Homeopatia, Medicina
Ayurvédica e Medicina Alquímica.
QUEM
PODE APLICAR?
Segundo a resolução n°
1499/98 do Conselho, médicos não podem ministrar práticas alternativas, mas
podem recomendar as que são aceitas clinicamente.
A regra é válida
apenas para o Sistema Único de Saúde e não interfere em tratamentos em
consultórios particulares.
Fontes de Pesquisa:
http://www.abrale.org.br/
http://www.institutorodadavida.org.br/
http://www.personare.com.br/
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