O perfil do emergente

Crédito de Imagem: istoe.com.br


Dentro da crescente classe dos emergentes, há uma nova categoria que abomino: a de aspirante a socialite. Estes desde o momento em que acordam até o final do dia fazem de tudo para aparecer, exageram nas maquiagens, no tom de voz, nas cores das roupas, enfim tudo neles é “exageradamente exagerado”.

Na era atual o dinheiro troca de mãos com muita velocidade, possibilitando a criação de novos ricos, ou pobres, a cada dia.

As famílias tradicionais ainda têm muita resistência a aceitar essa turma que vem de baixo. Na alta-roda continua valendo muito os critérios do berço e do sobrenome.

Para os tradicionais não adianta vestir-se de grifes da cabeça aos pés, é preciso adquirir também educação e refinamento. Vencer essa barreira da luta de classes, às vezes, parece uma missão quase impossível.

A filosofia de uma emergente (Val Marchiori)

“Empresa boa e mulher bonita não quebram. Trocam de proprietário”

“Pobre é uma desgraça: só anda de carro”

“Nascer na miséria é imposição, permanecer é opção”

“É um absurdo nas lojas Dior e Versace servirem prosecco. Um desrespeito com quem só bebe champanhe”

“Hello, jamais saio de casa sem estar com algum brilhante. Seria o mesmo que estar pelada”

Esta nova classe de emergentes é muito heterogênea e tem pouco em comum com aquilo que tradicionalmente chamávamos de classe média/alta no Brasil, no que diz respeito à escolaridade, por exemplo, as diferenças são ainda maiores.

O crescimento do crédito no Brasil teve um papel muito importante neste aumento de classes, este aumentou o poder de compra das camadas de renda modesta que passaram a comprar em prestações acessíveis.

Uma coisa que eu aprendi desde pequena, rico que é rico não ostenta e não gasta dinheiro sem antes pesquisar, afinal manter um patrimônio não é tão simples como parece.

Fica a dica: quer aparecer pendura uma melancia no pescoço e sai correndo pelado numa avenida. rsrs

Até a próxima matéria,

Alessandra

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