Síndrome do Pânico – Parte II
No
dia 09 de abril, estava passando os canais, quando deparei com a apresentadora Luciana Gimenez entrevistando a
cantora Deborah Blando, então resolvi assistir e dar continuidade a matéria anterior sobre a Síndrome do Pânico.
Para quem não se lembra, a cantora
Deborah Blando, foi sucesso nos anos 90, porém ficou nove anos longe das
câmeras devido a graves problemas psicológicos.
Déborah,
filha de um italiano e uma brasileira foi criada no Paraná, queridinha das
paradas de sucesso, hoje tenta dar a volta por cima e quer recomeçar a vida artística.
Como
tudo começou ...
Na
entrevista, disse que passou anos da sua vida convivendo com drogas ao seu lado
e sempre foi chamada de careta, até
que se deparou com um problema psicológico, que começou com pânico seguido de
depressão, aos 21 anos.
Disse ainda que, ao
procurar ajuda pela primeira vez, os médicos receitaram muitos remédios, o que teria deixado-a "robótica" e sem sentimentos.
Segundo
a cantora, as crises vinham e voltavam por não terem feito um tratamento
adequado, no seu caso. O tratamento com 8 remédios diferentes, receitados
através da psiquiatria, eram na verdade drogas lícitas (Frontal entre outros).
Refém
do medo e sem saber a causa do seu pânico, a cantora tomava muitos medicamentos
para amenizar as crises, entretanto o tratamento acabou prejudicando mais ainda
sua mente e sua voz.
Como
estava muito “distraída”, devido a tantos remédios que tomava, resolveram medicá-la
com Ritalina (remédio indicado para déficit de atenção), foi então que viciou
neste remédio, que é bem parecido com os efeitos a cocaína.
Teve
um psiquiatra que chegou a dizer para ela que se fizesse a terapia com ele,
esquecesse a psicanálise e fosse 2 vezes por semana em seu consultório, pagando
as consultas é claro, “devolveria o remedinho”.
Revelou
ainda que nunca fez um show drogada, bêbada ... e nunca teve que desmarcar nenhum
compromisso, pois quando percebeu que não estava bem parou de agendar shows e
compromissos para se cuidar.
Hoje aos 43 anos, afirmou que por
dois anos foi viciada em cocaína, maconha e remédios. Ela revelou que “acordou”
quando quase morreu com uma overdose de Ritalina.
Deborah trocou os medicamentos por
meditação e psicanálise; e os holofotes da fama, pela religião, no seu caso, a
Budista.
Deborah comparou sua situação com a
da cantora Whitney Houston: “Nós não tivemos estrutura emocional para lidar com
o sucesso".
A cantora, que tem 7 CDs lançados e 5 milhões de cópias vendidas, promete retornar aos palcos em breve, numa turnê pelo Sul do Brasil: "Vou gravar um DVD com todos os sucessos".
Veja
a entrevista completa e saiba
como Deborah Blando se envolveu com drogas clicando aqui.
A
pessoa precisa querer sair desta, não adianta a família e os amigos quererem se
a pessoa não aceitar que está doente e precisando de ajuda!
Eu
achei de suma importância compartilhar esta entrevista com vocês, espero que
ajude muitas pessoas o relato de uma pessoa famosa como esta cantora.
Fiquem
sempre com Deus!
Alessandra
Fontes
de Pesquisa:
Oi Alessandra,
ResponderExcluirParabéns pela postagem,é muito importante postar matérias desse tipo que podem ajudar outras pessoas que , as vezes, com problemas parecidos, não sabem que decisão tomar.
Abraços!!!
Olá Delso,
ExcluirMuito Obrigada!
Concordo com você, informação nunca é demais.
Tenha um bom dia,
Alessandra